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“Girandole System GS-3T” – Tecnologia para desinfecção de água, esgotos Industriais, comerciais e residenciais

O Girandole GS-3T utiliza como componente   uma molécula composta por três átomos de Oxigênio em vez dos usuais dois átomos componentes do Oxigênio atmosférico. Este componente  proporcionar sob forma gasosa em condições ambientais normais, alta  reatividade e instabilidade, o que constitui que não pode ser transportado ou armazenado, tendo que ser produzido no local de aplicação. O elevado interesse no seu uso  para desinfecção deve-se ao seu poder oxidante pois trata-se de uma das substâncias de mais alto potencial de oxidação  coligado a outras características atraentes para esta aplicação: sua pressão parcial é bastante inferior à do Oxigênio diatômico, sendo este facilmente absorvido pela água numa interface de bolhas (cinquenta vezes mais rápido que Oxigênio diatômico). Realizando-se assim  três empregos básicos: oxidação, precipitação e sanitização.  Como funciona:

A aplicação  componente tri-atômico é garantida pelo sistema “girandole” circulação distribuída e seus circuitos de injeção sendo o tempo de residência necessário à exposição é obtido pelo uso dos tanques de contato e  seus reatores.

Ayzer Soluções Integradas firma parceria com o Prof. Dr Lauber Martins da Andrews University (Michigan, Estados Unidos)”

Dr Lauber Martins é Engenheiro Mecânico formado pela Universidade Federal do Paraná e também Mestre em Engenharia Mecânica com especialização em processos térmicos e químicos formado pela mesma Universidade. Em 2012 se formou doutor em engenharia mecânica pela Florida State University (Estados Unidos) onde também atuou como um dos pesquisadores do Center for Advanced Power Systems – CAPS. Logo em seguida, inciou o pós-doutorado no Departamento de Engenharia Mecânica e Aeronáutica na University of Pretoria (África do Sul) e depois de concluído o pós-doutorado assumiu a posição de Professor do mesmo departamento onde teve oportunidade de supervisionar trabalhos de design e pesquisas e ministrar aulas para a pós-graduação. Em 2016, voltou para os Estados Unidos e assumiu a posição de Professor do Departamento de Física da Andrews University (Michigan, Estados Unidos), onde supervisionou trabalhos de pesquisas e design dos departamentos de Física e Engenharia Mecânica e também supervisionou trabalhos de pós-doutorado.

Volvo vai fornecer carros autônomos para a Uber no ano que vem

Modelo deve ser o XC90 – Foto Divulgação

Empresa sueca também anunciou carros parceria com a chinesa Baidu para desenvolver carros elétricos  

A Volvo vai fornecer carros autônomos para a Uber a partir de 2019.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 03 de novembro de 2018, pelo presidente-executivo da montadora sueca, Hakan Samuelsson.

A Uber e a Volvo tinham anunciado no ano passado um acordo para o fornecimento de 24 mil unidades do modelo XC90, com condução autônoma.

Entretanto, em março, o acordo foi suspenso após um carro usado nos testes atropelar e matar uma pessoa.

Mas de acordo com Samuelsson, as tratativas foram retomadas depois dos ajustes técnicos.

CARROS ELÉTRICOS PARA AUTÔNOMOS DA BAIDU:

A Volvo também anunciou parceria com a empresa chinesa de internet e tecnologia Baidu.

A montadora vai atuar no desenvolvimento de carros elétricos no programa de transportes autônomos da gigante asiática.

Os veículos vão utilizar um novo modelo de bateria que deve ser lançado pela Volvo em 2020, mas não está descartado também o desenvolvimento de um modelo específico para os serviços autônomos da Baidu.

Os carros estão sendo chamados de robotáxis no projeto e devem compor a frota da empresa de tecnologia.

É a primeira vez que uma empresa que não é chinesa coopera com a Baidu nesta escala no programa de carros autônomos.

Informações publicadas por Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes em Diário do Transporte.

Demanda por empregos relacionados à eficiência energética deve triplicar até 2030, aponta pesquisa

 

Fonte:https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/educacao/demanda-por-empregos-relacionados-a-eficiencia-energetica-deve-triplicar-ate-2030-aponta-pesquisa/

A busca pela eficiência energética cresce no Brasil e, com ela, a demanda por profissionais capacitados. Em tempos de desemprego alto no país, o setor de energia está em pleno crescimento e pode ser uma opção para o trabalhador que busca qualificação e ocupação. De 2018 até 2030, o número de empregos diretos ligados à área deve passar dos 136 mil atuais para 452 mil em 2030, se o Brasil atingir a meta assumida na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 21). A ideia de eficiência energética é o melhor uso dos recursos disponíveis. Por isso, a introdução de energias renováveis – como a fotovoltaica, eólica e biomassa – podem ser importantes aliados na busca  por efetividade.

Os números fazem parte da Pesquisa sobre o Potencial de Empregos Gerados na Área de Eficiência Energética no Brasil lançada no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de São Paulo, durante a Conferência Profissionais para Energias do Futuro. O evento discute o setor de energia do futuro, educação e capacitação e é promovido pela Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Ministério da Educação e Ministério de Minas e Energia.

“O que a gente observou pela pesquisa é que alguns não são empregos novos, os profissionais precisam se especializar na parte da eficiência energética”, destacou Alexandre Schinazi, consultor da Mitsidi Consultoria e responsável pelo estudo.

O SENAI possui 24 cursos em energias renováveis em 12 estados brasileiros e para distintas escolaridades. São cursos para os perfis de Instalador, Confeccionador de componentes, Reparador, Técnico e Especializações Técnicas e Tecnológicas. Segundo pesquisa do SENAI, aproximadamente 70% dos egressos estão trabalhando ou fazendo algum estágio. O mesmo levantamento mostrou que 53,6% recebem mais de dois salários-mínimos – sendo que 20,9% ganham mais de cinco salários mínimos; 17,1% entre três e cinco salários mínimos; e 15,7%, entre dois e três salários mínimos.

O mercado de trabalho vai crescer muito. Mas o mercado que nos interessa não é o cortador de cana para produzir etanol, mas sim, o profissional de ponta. Os profissionais para a energia do futuro serão cientistas de dados, eles terão que entender a demanda, os custos e buscar a eficiência”, disse Ricardo Abramovay, professor da Universidade de São Paulo (USP).

QUALIFICAÇÃO – Em 2017, mais de 3,6 mil pessoas se qualificaram na área pelo SENAI. Os cursos são oferecidos nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Tocantins.

Até junho de 2018, mais de 1,8 mil pessoas foram matriculadas nos cursos do SENAI pelo país. Os cursos do SENAI já foram revisados para atender aos pressupostos das tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0.

“As vagas de emprego disponíveis são de todos os níveis. Um caminho é a gente especializar as profissões tradicionais. Os profissionais de eletroeletrônica, por exemplo, têm que fazer especialização para que ele possa trabalhar no setor de eficiência energética. São cursos de formação inicial, de qualificação profissional, técnicos em eficiência energética, e cursos superiores”, detalha Felipe Morgado, gerente-executivo de Educação Profissional e tecnológica do SENAI.

De 2012 a 2018, o potencial instalado acumulado de energia fotovoltaica (FV) passou de 7,2 MW para 1,3 GW, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Já o de energia eólica passou de 2,5 GW para 13,1 GW, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

É esperado que essa tendência de crescimento continue. O Plano Decenal de Expansão de Energia da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), por exemplo, indica que, de 2016 a 2026, o Brasil deve crescer 140% na capacidade instalada para energia eólica, com previsão de 28,5 GW em 2026, enquanto a solar deve atingir 9,6 GW. Isso sem contar a geração distribuída, ou seja, o consumidor brasileiro pode gerar a própria energia a partir de fontes renováveis e fornecer o excedente para a rede de distribuição elétrica de sua localidade.

 

 

BRASIL TERÁ CENTRO DE PESQUISA DE ALTA VELOCIDADE

Hyperloop assinou um acordo para instalação de um centro de pesquisa e desenvolvimento em Minas Gerais.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) assinou acordo com a empresa Hyperloop Transportation Technologies para instalação de um centro de pesquisa e desenvolvimento em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. A proposta é desenvolver um sistema de transporte por tubos de altíssima velocidade, capaz de atingir 1,2 mil quilômetros por hora.

Segundo o CEO da Hyperloop, Bipob Gresta, o sistema de transporte utiliza plataformas elevadas e foi desenvolvido para funcionar sem o atrito e a resistência do ar. Isso permite que cápsulas com carga ou pessoas se movimentem mais rapidamente, sem gastar muita energia. A tecnologia envolve ainda levitação magnética e bombas de vácuo para retirar quase todo o ar dos tubos.

“ISSO COLOCA O PAÍS NO MAPA DE DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES DE PONTA”

Tecnologia

“É uma tecnologia de ponta que poderá revolucionar todo o transporte de pessoas e de cargas no nosso país”, disse o diretor de Desenvolvimento Produtivo e Tecnológico da ABDI, Miguel Antônio Nery. “Nossa expectativa é que isso sinalizará para o país um novo cenário em termos de solução tecnológica e logística em transporte”, completou.

Durante a cerimônia de assinatura de memorando de entendimento, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima, mostrou-se entusiasmado com as possibilidades em aberto mediante o acordo. “Isso coloca o país no mapa de desenvolvimento de soluções de ponta em transporte e logística”, destacou Lima.

POR INSTITUTO DE ENGENHARIA

Publicado em 10 de abril de 2018

1ª CASA FAMILIAR CERTIFICADO LEED – RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR SUSTENTÁVEL

Será apresentado aos colegas engenheiros a construção de uma residência sustentável (case HCL, 2º Lugar no prêmio Saint Gobain, Categoria Profissional – Edificação Residencial) utilizando o Referencial GBC CASA v1 GOLD na Vila Nova Conceição, São Paulo. A residência aplicou técnicas como jardim com vegetação nativa, sistemas economizadores de água e energia, painéis solares e fotovoltaicos, tecnologias de purificação do ar no sistema de ar condicionado e realizou outros trabalhos como a Análise do Ciclo de Vida da residência e cuidados para manter tanto a água quanto o ar livres de contaminantes.

  • Palestrantes:

Engº Eduardo Straub

Engenheiro Civil formado pela Escola de Engenharia Mauá, Pós Graduado em Gestão Ambiental pelo SENAC, curso de especialização em Construções Sustentáveis pelo GBC Brasil, Master em Gestão de Sustentabilidade pela FGV-SP, LEED AP BD+C, WELL Faculty, WELL AP,  Fitwel Ambassador, membro e participante dos comitês do CBCS – Conselho Brasileiro de Construção Sustentável, participante dos comitês das Certificações GBC Casa e Zero Energy e presidente do Comitê de Qualidade do Ar para adaptação da Certificação WELL na América Latina. Como engenheiro civil atuou nas áreas de planejamento, suprimentos, qualidade e gerenciamento para obras industriais, estação de tratamento de água e usinas termoelétrica e eólica. Como consultor de obras sustentáveis, atua desde 2009 com as certificações de empreendimentos que buscam selos verdes.

Henrique Cury

Diretor do Grupo EcoQuest. Formado em Administração de Empresas com pós-graduação em Relações Internacionais pela Universidade de São Paulo. Totalmente envolvido  com soluções sustentáveis, atua como Conselheiro da ABRAVA sendo  membro desde 2005. Além disso foi presidente do Qualindoor (Departamento Nacional de Qualidade do Ar de Interiores) e membro ativo do GBC Brasil onde faz parte do conselho no segmento de Qualidade de Ar e da SBCC  (Sociedade Brasileira de Controle de Contaminação)

 

  • Realização:

Eng. Jerônimo Cabral P. Fagundes Neto  –  Vice-Presidente de Atividades Técnicas

Eng. Roberto Kochen –  Diretor do Depto. de Engenharia do Habitat e Infraestrutura

Eng. José Manoel de O. Reis  –  Coord. da DT de Construção Sustentável e Meio Ambiente

HORA  (Quarta-feira) 19:30 – 21:00

LOCAL  Instituto de Engenharia – Av. Dr. Dante Pazzanese, 120 – V. Mariana – SãoPaulo / SP

 

Por INSTITUTO DE ENGENHARIA / CREA SP

Publicado em 10 de abril de 2018.

TESLA VAI CONSTRUIR MAIOR BATERIA ÍON-LÍTIO DO MUNDO NA AUSTRÁLIA

Em setembro de 2016, uma tempestade prejudicou gravemente toda a infraestrutura de energia elétrica da Austrália do Sul, deixando 1,7 milhão de moradores do estado sem eletricidade. Outros apagões também ocorreram na região devido ao calor do verão australiano no início de 2017. Em resposta para estas questões, o governo sul-australiano, que já é líder em energia renovável, buscou uma solução sustentável para garantir a segurança energética a todos os seus moradores, agora e no futuro, exigindo expressões de interesse em implantar opções de armazenamento de energia em larga escala com pelo menos 100 megawatts (MW) de capacidade.

Através de um processo de licitação competitiva, a Tesla foi selecionada para fornecer um sistema Powerpack de 100 MW/129 MWh para ser emparelhado com um parque eólico da empresa de energia mundial Neoen Hornsdale, perto de Jamestown, Austrália do Sul. A Tesla ficará encarregada por todo o componente do sistema de armazenamento de energia do projeto.

O Tesla Powerpack será carregado com a energia renovável do parque eólico de Hornsdale e, em seguida, fornecerá eletricidade durante as horas de pico para ajudar a manter a operação confiável da infraestrutura elétrica. O sistema Tesla Powerpack transformará toda a produção e distribuição de energia renovável mais resiliente e moderna.
Após sua conclusão, prevista para dezembro de 2017, o sistema será o maior projeto de armazenamento de bateria de íon-lítio no mundo e fornecerá energia suficiente para mais de 30 mil lares, número igual à quantidade de casas que perderam energia durante o período do apagão.

O projeto de armazenamento de energia em larga escala não é apenas sustentável, mas ajudará a resolver a falta de energia, reduzir as intermitências e gerenciar a carga máxima do verão para melhorar a confiabilidade da infraestrutura elétrica da Austrália do Sul. Além disso, vem crescendo rapidamente o número de instalações de baterias residenciais em toda a Austrália. A mesma tecnologia que pode ajudar a estabilizar a rede da Austrália do Sul também pode ser usada pelos próprios proprietários para coletar energia durante o dia para que ela seja armazenada e disponibilizada ininterruptamente dia e noite.

 

POR CICLO VIVO
Publicado em 12 de julho de 2017

Trens do futuro terão vagões autônomos e inteligentes

Vagões autônomos e com motores próprios

Os engenheiros da Agência Espacial Alemã (DLR) não se preocupam apenas com foguetes e naves espaciais: eles estão também ajudando a projetar os trens do futuro.

Mais do que isso, o objetivo do projeto NGT Cargo (Next Generation Train, ou trens da próxima geração) é projetar um sistema de transporte ferroviário de cargas completo, incluindo os vagões e as locomotivas, certamente, mas também os sistemas de carregamento e descarregamento e toda a logística envolvendo a operação do sistema.

A ideia é que cada vagão funcione como uma espécie de “contêiner ambulante”, que vá até a fábrica ou armazém, onde é carregado ou descarregado, e depois automaticamente se junte a uma composição que possa levá-lo ao seu destino.

E a viagem completa poderá se dar em várias etapas, com um vagão específico embarcando e desembarcando das composições, conforme necessário, ou se juntando a outros para formar composições novas.

Para isso, cada vagão terá seu próprio conjunto de propulsão elétrica e sistema de navegação autônoma, o que permitirá que ele viaje do fornecedor ao cliente sem qualquer intervenção humana. A propulsão própria será usada também para percorrer os quilômetros finais, até que o vagão alcance uma linha mestra, onde se conectará automaticamente a uma composição – em alguns casos, sem que esta precise parar.


Os vagões individuais inteligentes e autônomos podem ir diretamente ao cliente ou ao seu terminal logístico. [Imagem: DLR]

Trens aerodinâmicos

“O transporte ferroviário de mercadorias hoje é dominado por comboios em bloco que não se desviam e que usam um grande número de vagões para transportar grandes volumes de frete padrão do ponto A ao ponto B. [Com o NGT] nós poderemos transportar uma vasta gama de produtos de forma flexível e com baixo uso de recursos, necessidade mínima de pessoal e tempos de transporte mais curtos,” disse Joachim Winter, coordenador do projeto.

No sistema atual, a necessidade de parar os comboios para acoplar e desacoplar vagões responde por algo entre 30 e 40% do custo do frete, disse Winter, o que faz com que os vagões tenham uma velocidade média de 18 km/h entre a origem e o destino. A intenção dos projetistas é que as linhas principais de carga possam ter comboios viajando a até 400 km/h – eles esperam que os novos trens possam viajar nas linhas atuais entre 160 e 200 km/h.

Para isso, ao contrário dos vagões atualmente em uso, os vagões do trem do futuro serão fechados e recobertos aerodinamicamente. E não haverá lacunas entre os vagões individuais, reduzindo a resistência do vento e gerando menos ruído.


Os procedimentos de carga e descarga dos vagões individuais também serão amplamente automatizados. [Imagem: DLR]

Trens mundiais

E os engenheiros alemães já estão pensando além da Europa, eventualmente na Nova Rota da Seda, que está sendo implantada pela China.

“Um cenário de aplicação interessante para o NGT CARGO seria o tráfego intercontinental de mercadorias entre a Europa e a Ásia, como alternativa ao transporte utilizando navios de contêineres, que têm longas rotas marítimas e pouca flexibilidade em termos de volume de mercadorias, uma vez que transportam contêineres muito grandes,” disse Winter.

Com vistas a isso, o sistema está sendo preparado para ser compatível com os trens de passageiros. “Várias locomotivas podem ser combinadas virtualmente durante o curso, no chamado acoplamento dinâmico. Com isso, elas formam um bloco de trem, embora não estejam fisicamente acopladas umas às outras. Também é possível combinar o NGT com os TGVs de alta velocidade,” finalizou Winter.

POR INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
Publicado em 17 de julho de 2017

Estudantes brasileiros ajudam a Nasa em projeto de colônia na Lua

Os alunos de uma faculdade de Engenharia no interior de SP criaram as habitações que, no futuro, poderão abrigar os astronautas em missões espaciais

 

Sorocaba – Estudantes de Engenharia de Sorocaba, no interior de São Paulo, estão contribuindo com a Nasa, a agência espacial norte-americana, no desenvolvimento de protótipos de uma colônia humana na Lua.

Os alunos do curso de Engenharia da Computação e Jogos Digitais da Faculdade de Engenharia de Sorocaba (Facens) criaram as habitações que, no futuro, poderão abrigar os astronautas em missões espaciais.

Com a aparência de um iglu, as moradias têm o formato circular para resistir à diferença de pressão, sistema de distribuição de oxigênio e podem abrigar até quatro astronautas cada uma.

O projeto foi apresentado aos cientistas da Nasa no mês passado, por uma equipe que viajou até os Estados Unidos.

O grupo brasileiro é o único da América Latina a participar da missão, que reúne outras 13 equipes de universidades de todo o mundo. Também foi o primeiro a ter no time alunos não graduados, uma vez que as demais são formados por pós-graduandos, mestres e doutores.

De acordo com a professora Andrea Braga, coordenadora do curso, o programa lunar da Nasa existe desde 2011 e reúne pesquisadores para simular projetos de exploração espacial.

A lua é vista pelos cientistas americanos como um posto avançado para a futura exploração do planeta Marte. A equipe brasileira foi incumbida de desenvolver o módulo de habitação, onde os astronautas poderão descansar.

3D

Além das moradias, a colônia lunar conta com veículos para locomoção, base de lançamento de foguetes, uma fábrica de oxigênio e instalações para impressão em 3D.

De acordo com Andrea, o plano da agência é ter o projeto pronto para execução até 2025. “O que eles disseram por lá é que, com o presidente Donald Trump, os projetos espaciais estão ganhando novo impulso.”

Os estudantes tiveram de interagir com as equipes incumbidas de outras tarefas para dar uniformidade ao trabalho. As reuniões eram realizadas semanalmente por videoconferência, enfrentando obstáculos como fuso horário, problemas de conexão e até de língua, já que alguns pesquisadores eram de Japão, Itália e Alemanha.

“Tivemos alguns percalços, como a necessidade de realocar os painéis de energia solar, porque acabaram ficando sob a sombra de uma antena projetada por outro grupo”, contou o professor André Carneiro, que orientou o grupo.

Andrea conta que tudo começou em 2015, quando o gerente de transferência de tecnologia do Kennedy Space Center, Mike Lester, esteve em Sorocaba para dar uma palestra aos alunos da Facens.

Lester gostou do interesse dos estudantes e da estrutura da escola, abrindo as portas para a participação no projeto. “Com a ajuda do presidente da Câmara de Comércio Brasil-Flórida, Jefferson Michaelis, conseguimos iniciar a parceria com a Nasa”, disse.

Rumo a Marte

Mesmo tendo entrado no projeto quatro meses depois que as demais equipes, a turma de Sorocaba conseguiu concluir todas as etapas no prazo. “O time foi reconhecido com louvor pela Nasa”, disse.

Este ano, um novo grupo está sendo formado para o próximo desafio, que será concluído em 2018. Em contato com os astronautas dos Estados Unidos, Andrea ouviu deles que o grupo de alunos terá de ir ainda mais longe. “Ainda é uma expectativa, mas pelo que ouvi, nosso próximo trabalho vai envolver o planeta Marte”, disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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